A Fundação Banco do Brasil dialoga e realiza ações com diversos públicos, preferencialmente pessoas em situação de vulnerabilidade social, buscando promover a melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros, sem qualquer distinção.
Destacamos algumas iniciativas e projetos apoiados em 2021 que reafirmam nossa valorização com os temas diversidade, igualdade e inclusão:
Na seleção das tecnologias sociais finalistas da edição de 2021, foi concedido um bônus de 5% na pontuação total obtida para as iniciativas que promovem o protagonismo e o empoderamento de mulheres.
Entre as vencedoras desta 11ª edição, tivemos a Tecnologia Social “Codesign entre projetistas do século XXI e pessoas com deficiência visual: processos e produtos” que define métodos, técnicas e ferramentas de codesign aplicadas à inclusão da pessoa com deficiência visual no processo de projeto de arquitetura, urbanismo, paisagismo e interiores, gerando processos e produtos com características de inovação incremental e/ou disruptiva. A metodologia também auxilia pessoas com deficiência visual a conhecer a cidade e os espaços públicos, garantindo a liberdade de locomoção e o direito de ir e vir.
Com determinação e persistência, o Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep) nasceu há mais de 20 anos, na Chapada Diamantina (BA), com o sonho de transformar a vida de crianças garantindo a elas o direito a uma educação pública de qualidade. À época, os desafios eram diversos: recursos escassos, não havia coordenadores pedagógicos nas escolas e as redes de educação atuavam de forma desarticulada. Foi então que a educadora Cybele Amado teve a ideia de reunir educadores e gestores promovendo um movimento de colaboração em torno desse propósito.
Desta forma nasceu a Tecnologia Social
“Territórios Colaborativos pela Educação”, que atua em três pilares: na formação continuada de educadores, gestores e equipes técnicas das redes municipais; na produção de materiais didáticos e documentos curriculares municipais; e na mobilização sociopolítica de atores sociais para a permanência das boas práticas e políticas educacionais nos municípios.
A tecnologia educacional realiza a articulação com os setores público, privado e a sociedade civil; a troca de experiências entre redes, com ênfase na colaboração e a implantação e fortalecimento da política municipal de formação continuada vinculada às práticas profissionais. A iniciativa também promove a avaliação e o monitoramento permanente das aprendizagens. “Nessa metodologia, é fundamental que a comunidade e os educadores legitimem todas as estratégias que se pretendem aplicar a fim de criar um ambiente educador em cada cidade”, explica Elisabete Monteiro, diretora presidente e pedagógica do Instituto Chapada.
Atualmente a rede Icep abrange 285 mil estudantes, 2.600 escolas e mais de 15 mil educadores. A tecnologia é amplamente aplicada em todos os municípios de atuação do Instituto Chapada. Atualmente abrange cerca de 30 municípios da Bahia, em quatro territórios: Chapada Diamantina e Regiões, Litoral Sul, Agreste Litoral Norte, Salvador e região metropolitana. Os territórios da Chapada Diamantina e Regiões e do Agreste Litoral Norte atuam em regime de colaboração através dos Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE). A tecnologia encontra-se em expansão também nos estados de Alagoas e São Paulo.
A Fundação BB e a associação I Know My Rights - IKMR formalizaram projeto para acolhimento e integração de crianças e adolescentes refugiados.
A IKMR é uma associação criada em 2012 a partir da necessidade crescente de integração de crianças e adolescentes refugiados no Brasil, considerando necessidades específicas dessa faixa etária. Desde 2017, deslocou sua sede e atividades para São Paulo (SP), devido à maior concentração de público refugiado e melhores condições para captação de investimentos na cidade.
Considerando a importância da integração afetiva e do desenvolvimento psicossocial destes jovens, a atuação da instituição abrange o mapeamento de crianças e famílias refugiadas na cidade de São Paulo e a realização de atividades em geral de apoio psicopedagógico e assistência social.
O projeto tem como objetivos específicos auxiliar na adaptação de crianças e adolescentes refugiados à realidade sociocultural brasileira e aprimorar o desenvolvimento socioeducacional de crianças e adolescentes refugiados, contribuindo assim para a melhoria no processo de inclusão desse público. Estima-se o atendimento de 100 jovens e adolescentes.