A Fundação BB adota o direcionador Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO como guia para o desenvolvimento, a implementação e a avaliação do seu S istema de Controles Internos e estabeleceu o Modelo Referencial de Linhas de Defesa para efetuar a gestão dos riscos incorridos e dos controles necessários à sua mitigação.
A 1ª linha de defesa é constituída pela gestão dos processos da Fundação BB e implica em identificar e avaliar os riscos associados aos processos, bem como implementar e executar controles que mitiguem esses riscos.
A 2ª linha de defesa corresponde às funções corporativas típicas de gestão de riscos, controles internos e conformidade, além das funções de governança, segurança institucional e assessoria jurídica, visando subsidiar a Diretoria Executiva na tomada de decisão e assessorar a 1ª linha de defesa na adoção de práticas de gestão de riscos e controles.
A 3ª linha de defesa abrange a função auditoria interna, a qual avalia a efetividade de todo o ciclo de gerenciamento de riscos e controles da Fundação BB, sendo garantida a atuação independente destes auditores.
Como forma de disseminar a cultura de riscos e demonstrar a relevância do tema integridade nas relações institucionais, foi confeccionado e executado, como nos anos anteriores, Plano de Comunicação, previamente apresentado à Diretoria Executiva. Os temas abordados foram: Integridade, Risco, Controle Interno, Segurança da Informação e Continuidade de Negócios, sendo que a construção deste Plano contou com a participação do corpo funcional através da aplicação de pesquisa realizada em janeiro de 2021, onde a partir de uma lista com os potenciais temas a serem abordados, cada participante atribuiu notas, classificando assim os assuntos por interesse e relevância, a partir da sua percepção individual.
Foram realizados reportes mensais ao Comitê de Gestores sobre as ações de desenvolvimento e monitoramento do Programa de Integridade e publicadas, em seus diversos canais internos, matérias sobre risco, controles internos, segurança, prevenção e combate à corrupção e temas correlatos. Além disso, nos meses de outubro e novembro foi realizada a Jornada de Ética e Integridade, um evento com painéis de palestras para abordar temas correlatos à integridade que impactam significativamente as atividades da Fundação BB.
São realizados reportes mensais à Diretoria Executiva sobre o andamento das atividades de controle. O escopo dessas atividades é definido no Plano Anual de Controle (PAC) aprovado pela Diretoria.
A Fundação BB também conta com a Política de Controles Internos e Conformidade que, além de estar em consonância com os princípios do COSO, corrobora para a solidez da estrutura de governança, cumprindo sua premissa de auxiliar a organização a atingir seus objetivos estratégicos, mitigando riscos de conformidade. A referida Política dispõe, dentre outros, que a Fundação BB adota e estimula a conduta ética inequívoca de todos os colaboradores da Instituição (funcionários, contratados e prestadores de serviços).
As políticas contábeis adotadas pela Fundação BB são aplicadas de forma consistente em todos os períodos. As demonstrações contábeis consolidadas são elaboradas a partir das diretrizes emanadas na Lei das Sociedades por Ações, e estão apresentadas de acordo com as práticas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e Conselho Federal de Contabilidade (CFC), aprovadas pela auditoria independente.
Os instrumentos financeiros da Fundação BB encontram-se registrados em contas patrimoniais e estão compreendidos principalmente pelos saldos de aplicações financeiras, outros créditos, contas a pagar, encargos a recolher e outras obrigações.
Em 2021, o Boletim de Integridade, instrumento de periodicidade trimestral e direcionado aos Conselhos Curador, Fiscal e aos funcionários da Fundação BB, continuou a ser produzido e disseminado, apresentando as ações de desenvolvimento e monitoramento do Programa de Integridade e permitindo visualizar as ações de integridade desenvolvidas no período.